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Mães e pais no mundo todo estão preocupados com a influência das mídias na formação dos filhos. Se você acha que estimulá-los e protegê-los é responsabilidade de todos, participe dessa campanha.

 

Este movimento é uma iniciativa da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), que reconhece o poder de persuasão da propaganda e sabe que é preciso haver limites e regras e muita responsabilidade. Mas alguns radicais acreditam que proibir sumariamente a publicidade é a melhor solução para proteger as crianças do consumismo e de outros “ismos” e supostos riscos não claramente definidos. Perguntamos: será mesmo?

A relação entre a publicidade e as crianças é delicada, mas nós não acreditamos em passe de mágica, principalmente num mundo em transformação, em que as crianças desbravam e exploram novas mídias e novas possibilidades antes mesmo de seus pais e educadores. Além do mais, precisamos encarar os fatos: hoje as crianças já nascem envolvidas pela mídia, a propaganda está em todo lugar, no cinema, em livrarias, dentro do ônibus e nos elevadores.Quem acha hoje que banir a publicidade resolve, amanhã precisará explicar o que devemos fazer com a internet, com o merchandising, com os painéis eletrônicos nas ruas....Será que a solução é proibir tudo, baixar uma cortina de ferro? Nós acreditamos que não.

Confiamos no caminho da liberdade, da responsabilidade, do diálogo, da educação e de muito trabalho e envolvimento de todos. Conhecemos muitas ideias bem intencionadas e tocantes que resultaram em interferências brutais em nossas vidas. Agora estamos diante de uma questão muito mais ampla, muito mais complexa do que é percebida pelos radicais que acreditam no caminho da proibição. Estamos falando de como as crianças se relacionam com a mídia. E hoje, a mídia é um mundo sem fronteiras.

Neste momento, vários países estão debruçados sobre este assunto. E contamos nos dedos de uma única mão os que adotaram proibições. O que muitos e muitos já perceberam é que ensinar as crianças a viver essa realidade é muito mais eficiente do que tentar proibi-las de conhecê-la. Todos reconhecem que as crianças precisam da ajuda de adultos para fazer boas escolhas. Nós podemos contribuir com sua formação ajudando-as a decifrar e a lidar com essas novas situações e não tapando sua visão.

O caminho da educação é muito mais longo e difícil de ser trilhado, mas sua eficácia já está comprovada.