O sócio-diretor da DPZ, Roberto Duailibi, um dos pioneiros da indústria da publicidade no Brasil, é categórico: “as pessoas que não querem que a sociedade mude, não gostam de propaganda”. O publicitário fala sobre a influência do comércio e em seguida da publicidade para o brasileiro adquirir hábitos de saúde, como escovar os dentes, e de consumo de roupas, que fez as pessoas se vestirem melhor. Duailibi mostra a dificuldade de se fazer a publicidade para crianças, como a de brinquedos que tem de ser um estímulo à imaginação. “Quando o brinquedo se transforma em propaganda, parece que a gente está mentindo.” Para coibir os excessos, Duailibi lembra que existe o Conar (Conselho de Autorregulação Publicitária), que segundo ele tem regras mais rígidas para a propaganda infantil do que para aquela voltada para adultos. Ele critica as tentativas de se proibir a publicidade na televisão. “Proibir não adianta nada. Nós deveríamos proibir as proibições, porque se deixar eles proíbem tudo.”
Veja as dicas para pais e ães na Cartilha Publicidade e as Crianças
Afonso Malatesta comentou em 24 de fevereiro de 2012
Precisamos de mais pessoas como o Duailibi, e há quem diga que a publicidade só prejudica as pessoas. Basta assistir ao vídeo e ver o quanto uma boa propaganda pode benéfica a todos.
Humberto Cosentine comentou em 2 de fevereiro de 2013
Caro Dualibi, concordo que a força da publicidade pode ser revolucionária quando aliada a demandas positivas para a humanidade, mas ela pode trabalhar por coisas ruins também. Duvido que você apoiaria hoje a volta da propaganda para cigarros na TV. E gostaria muito de saber se você vê com bons olhos a antipropaganda, ou seja, a propaganda (de boa qualidade) que aponta os pontos prejudiciais de um produto.